Médico foragido após assassinato de sua esposa é capturado em shopping.

A Polícia Civil do Tocantins por intermédio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Palmas, com apoio da Polícia Civil dos estados de São Paulo e Goiás, prendeu, na quinta-feira, 11, o médico Álvaro Ferreira Silva, suspeito de assassinar a professora Daniele Cristina Grohs, cujo corpo foi encontrado no último dia 18 de dezembro na residência da vítima, em Palmas.

A ação que resultou na prisão de Álvaro foi comandada pelo Delegado titular da DHPP, Pedro Ivo Costa Miranda e foi realizada por policiais civis do Tocantins e de Goiás, no momento em que o médico se encontrava no interior de um shopping Center, localizado no município de Anápolis – GO.

“Já estávamos monitorando os passos do suspeito há mais de uma semana e há poucos dias, recebemos informações de que ele estaria na cidade de Campinas – SP. Desta maneira, uma equipe da DHPP de Palmas, foi até o município paulista a fim de realizar sua prisão", revelou Pedro Ivo.. 

 No entanto, quando nossos policiais chegaram àquela cidade, Álvaro já havia tomado um ônibus para o município de Anápolis –GO, onde foi possível localizá-lo e dar cumprimento ao mandado de prisão que havia contra ele. No momento em que ele estava dentro de um cinema, localizado em um shopping center da cidade”, ressaltou..

Após ser preso, o médico foi conduzido à Central de Flagrantes de Anápolis e, após os procedimentos legais cabíveis, está sendo recambiado para Palmas, a fim de que responda pelas acusações que lhe são imputadas.

Para o delegado Pedro Ivo, a prisão de Álvaro Ferreira é de fundamental importância para que a investigação possa ser concluída com êxito. “A prisão do médico é imprescindível para a conclusão das investigações, tendo em vista que o mesmo relatou, através das redes sociais e a imprensa que seria inocente, entretanto, passado 23 dias do ocorrido, ele não procurou nenhum órgão policial para apresentar sua versão dos fatos”, pontuou.

“A prisão decretada é temporária e vale por 30 dias sendo que, durante esse período, esperamos concluir as investigações e esclarecer a verdade dos fatos”, ressaltou o delegado Pedro Ivo.

Por Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins




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